Os membros do Conselho Tutelar de Sobradinho encaminharam ofício aos poderes Executivo e Legislativo, solicitando aumento na remuneração mensal. De acordo com o ofício, a criação e a institucionalização dos Conselhos Tutelares, além de objetivar uma atenção maior às crianças e adolescentes, visou desjudicializar questões sociais, evitando-se ações repressivas na solução de conflitos. Afirmam que em muitos municípios, os membros do Conselho Tutelar têm sido deixados de lado em relação às políticas públicas voltadas à proteção da infância e da juventude, e na grande maioria, os conselheiros recebem somente um salário mínimo.
Os conselheiros que assinam a solicitação, afirmam que devido à importância social, e em virtude da proteção integral à criança e ao adolescente, entendem que a remuneração dos conselheiros tutelares de Sobradinho deve equivaler a valor superior a um salário mínimo, sugerindo que possa ser estabelecida uma remuneração de no mínimo 3 salários. Eles afirmam que a categoria preza pelo bem-estar da criança e do adolescente, e sentem-se desvalorizados quanto a remuneração.
Atualmente, os conselheiros tutelares de Sobradinho recebem um salário mínimo, e com os descontos legais chega a uma remuneração de mil reais, mais vale alimentação. Os membros do conselho também trabalham em regime de plantão e não tem direito a horas-extras, mesmo trabalhando fora de horário ou em viagens para acompanhamento de casos. No ofício, eles pedem que o prefeito de Sobradinho Armando Mayerhofer e aos vereadores da bancada, revejam os proventos que é repassando ao órgão. A solicitação é assinada pelos conselheiros tutelares Bruno Machado, Lizélia Vieira, Fernanda Coleraus, Maria Gorete Monteiro e Veraci Roso.