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A assinatura de um protocolo para exportação de carne brasileira para a China foi um dos saldos da missão brasileira ao país asiático, encerrada nesta sexta-feira, 14. Integrante da comitiva como presidente da Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara, o deputado Heitor Schuch (PSB/RS), destacou o sucesso da viagem. No total foram firmados 15 acordos comerciais e de parceria entre os dois governos, fora os acertados entre empresas brasileiras e chinesas.
Os termos tratam principalmente de cooperação para desenvolvimento de tecnologias, intercâmbio de conteúdos de comunicação entre os dois países, e ampliação das relações comerciais. Um dos acordos traz um protocolo que deve ser seguido pelos frigoríficos brasileiros para exportação de carne para a China. O Brasil é o maior fornecedor de carne bovina ao país. O documento também traz obrigações do governo brasileiro para fiscalização das medidas. Os valores de exportação de carne bovina do Brasil para a China em 2022 chegaram a quase US$8 bilhões em 2022, que corresponde a 67% de todo o volume da nossa proteína animal vendida para o mundo e que, a partir de agora, poderá crescer ainda mais.
Schuch afirma que o mercado chinês é estratégico para o agronegócio, não só na carne, mas também em grãos e tabaco, além de serem fornecedores de insumos, equipamentos e tecnologias. O deputado diz que é uma parceria que precisa ser alimentada. Outros acordos assinados na viagem preveem um plano de cooperação espacial entre os dois países, até 2032, e o lançamento do sétimo satélite na parceria entre Brasil e China: o CBERS-6