Foto: Brigada Militar
A defesa de Miguel Limberger, acusado de efetuar os disparos de arma de fogo que resultaram na morte de Claudiomiro de Lima Costa, no dia 23 de novembro, vai buscar sua liberdade por meio de habeas corpus com medidas cautelares ou até mesmo prisão domiciliar. A informação foi confirmada pelo advogado Maurício Batista, que representa Limberger, durante entrevista ao Programa Enfoque.
Segundo o advogado, o acusado vivia ameaçado e no dia dos fatos, houve outros conflitos entre vítima e autor. Miguel teria, para defender sua vida, efetuado disparos contra a vítima, segundo Batista. Ele ainda destacou que estes foram fatos isolados e que Limberger “é uma pessoa de boa índole, conduta proba e honrosa na comunidade”. Além disso, segundo o advogado, cerca de 12 boletins de ocorrência foram efetuados, nos quais Miguel figura como vítima.
Maurício confirmou que o estopim de tudo se deu em razão de um terreno que ambos haviam negociado e que na escavação para construção de um muro, a vítima teria invadido cerca de dois metros daquilo que haviam compactuado. Batista não deu mais detalhes sobre o processo, pois ele tramita em segredo de justiça. Ainda segundo o advogado, o processo deverá ser instruído por homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e recursos que dificultou a defesa da vítima).