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Brigada Militar reforça patrulhas em horários escolar

O reforço será feito no horário das 7h às 19h, quando acontece a maior parte das aulas nas instituições de ensino no Estado

Foto: Arquivo

O efetivo da Brigada Militar que faz a patrulha nas ruas em horário escolar deve mais do que dobrar em abril – a promessa é de que passe dos 1,5 mil atuais para 3,5 mil. A ampliação é possível após a autorização, por parte do governador Eduardo Leite, de horas extras para a corporação. O secretário da Segurança, Sandro Caron, disse que o número será incrementado usando policiais que atuam em áreas administrativas e que estão de folga recebendo a mais.  O reforço será feito no horário das 7h às 19h, quando acontece a maior parte das aulas nas instituições de ensino no Estado.

A informação foi dada pelo subcomandante-geral da Brigada Militar. Segundo o coronel, o reforço na proteção de áreas escolares está ocorrendo desde semana passada, quando começaram a surgir denúncias nesse sentido. Em um segundo momento, as Secretarias Estaduais de Educação e de Segurança Pública apresentarão capacitações voltadas para gestores de escolas. Uma cartilha sobre o assunto já está sendo elaborada, conforme o coronel. A orientação é de que professores e diretores “não se furtem de ligar para o 190” em casos de emergência e que, em um segundo momento, telefonem também para o número 181, que é o disque-denúncia da Secretaria de Segurança Pública, para dar mais informações.

De acordo com o capitão Charles Sonnenstrahl Filho, comandante da Brigada Militar no Centro Serra, a 5ª Companhia já recebeu o planejamento dos horários e dias para executar a ordem, e já há o efetivo previsto para tanto. Ressalta que a Brigada Militar irá atuar em prol desse anseio da sociedade, e na sua opinião, pelo menos na nossa região, não há motivo para pânico ou perturbação. Em paralelo ao patrulhamento nas ruas, Brigada Militar e Polícia Civil atuam em ações de inteligência, a fim de antecipar o movimento que leva a atos de violência em ambientes escolares. Foi assim que, pelo menos, sete adolescentes já foram apreendidos no Rio Grande do Sul por ameaças e planejamento de ataques a escolas.

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