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Casal de Sobradinho deixa Hospital Psiquiátrico para morar em residência terapêutica

Atualmente, 82 pacientes de saúde mental moram em seis residenciais desse tipo em funcionamento no Rio Grande do Sul.

No Dia Mundial de Luta Antimanicomial, celebrado em 18 de maio, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) anunciou que, até 2022, todos os 46 pacientes que ainda vivem no Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP) irão morar em casas na comunidade. São os chamados residenciais terapêuticos, que estão sendo revitalizados. Atualmente, 82 pacientes de saúde mental moram em seis residenciais desse tipo em funcionamento no Rio Grande do Sul.

Conforme reportagem publicada no site oficial do Governo do Estado, graças a esse processo de revitalização, em abril Teresa Viturina Saturnivo e Pedro Jairo da Silva, receberam uma casa revitalizada na Morada São Pedro, no bairro Partenon, em Porto Alegre. Teresa, a Teca, nascida em Sobradinho há 63 anos, foi internada no São Pedro em 1978. Pedro, também natural de Sobradinho, tem 57 anos e está internado desde 1983. Assim como Teresa e Pedro, os outros 46 usuários moradores do HPSP também estão lá por muitas décadas. Perderam ou nunca tiveram vínculos familiares e foram ficando internados e afastados da sociedade ao longo de suas vidas. Agora, essas pessoas poderão voltar à convivência na comunidade, tendo garantida a sua reinserção social com a continuidade do tratamento necessário na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

O primeiro residencial terapêutico construído foi o Morada São Pedro, em 2002. Desde então, mais cinco foram implementados com base na lei da Reforma Psiquiátrica (Lei 10.216/2001), que estimula a permanência do paciente de saúde mental em casa, recebendo tratamento na rede de atenção primária em Unidades de Saúde e Centros de Atenção Psicossocial (Caps). A diretora do Departamento de Coordenação dos Hospitais Estaduais (DCHE), Suelen da Silva Arduin, explica que “com o projeto de desinstitucionalização, essas pessoas podem voltar à convivência em sociedade, tendo garantida a sua reinserção social com a continuidade do tratamento necessário, pois continuam sendo assistidas pelas equipes de saúde mental da rede de serviços do SUS”.

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