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Geada pode ter prejudicado lavouras de tabaco plantadas recentemente na região

Segundo Alceu Mergen, dependendo da intensidade da geada, as mudas mais recentes podem ser totalmente perdidas

Foto: Arquivo

As últimas geadas podem ter prejudicado as lavouras de tabaco que foram implantadas mais recentemente na região. Conforme o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Arroio do Tigre e fumicultor, Alceu Mergen, embora as mudas já tenham maior resistência ao frio, a sequência de dias gelados e com a formação de geada podem impactar nas lavouras.

Segundo ele, dependendo da intensidade da geada, as mudas mais recentes podem ser totalmente perdidas. No entanto, os fumicultores da região vêm ao longo dos anos analisando o clima e colocando na terra cada vez mais cedo as mudas de fumo. “Com a planta já em desenvolvimento a resistência contra a geada é maior e a perda por consequência disso é improvável”, de acordo com Mergen. Ainda segundo ele, o fumo plantado mais cedo tem algumas características positivas.

Uma delas é o que no final da produção o tabaco pesa mais e, consequentemente, traz maior renda aos produtores. Isso ocorre porque evita a insolação dos meses de janeiro e fevereiro, quando a maioria das lavouras já estão colhidas. Outro ponto destacado por Alceu Mergen é o aumento da área plantada. Segundo ele, a região vinha diminuindo ano após ano o plantio de tabaco. No entanto, devido ao bom preço pago ao produtor e o declínio no preço dos grãos, ficou mais atrativo produzir o fumo.

Conforme dados da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), na última safra houve aumento de 6,1% da área plantada no Sul do Brasil, tendência que deve ser observada também na safra 2023/2024.

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