A 8ª Coordenadoria Regional de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde, confirmaram a primeira morte de uma pessoa por dengue hemorrágica conforme constatado em exame no LACEM (Laboratório Central do Estado). Trata-se de uma mulher de 89 anos, moradora do Bairro Oliveira, que estava internada no Hospital de Caridade e Beneficência – o HCB. Uma segunda morte, ocorrida também nesta semana de outra mulher, é tratada com o suspeita, porém, ainda não saiu o resultado do exame.
Esta é a primeira vez na história recente da cidade, que uma morte por dengue é registrada. No Estado, nesta quarta-feira, além do óbito registrado em Cachoeira do Sul, foram confirmadas mais três mortes por dengue, elevando para 12 o número de óbitos pela doença no ano, o maior volume já registrado na série histórica. O número de casos contraídos dentro do Estado (chamados de autóctones) também é o maior em um ano: são mais de 12 mil casos até o momento.
A Secretaria da Saúde (SES) publicou nesta quarta-feira (27) o comunicado do alerta máximo contra a doença no Rio Grande do Sul. A prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz. Os últimos quatro óbitos registrados foram em residentes das cidades de Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul, Cachoeira do Sul e Lajeado. As demais mortes já confirmadas ocorreram em Horizontina (dois óbitos), Chapada, Cristal do Sul, Igrejinha, Dois Irmãos, Boa Vista do Buricá e Jaboticaba. No ano passado, ao todo, o Rio Grande do Sul registrou 11 óbitos pela doença. Em 2020, foram seis. No Centro Serra já houve casos de dengue, sendo dois confirmados em Lagoa Bonita, e um suspeito, em Sobradinho.
A mostra da paciente de Sobradinho enviado ao Laboratório Central do Estado no 12 deste mês, e até agora o resultado do exame ainda não foi divulgado. A mulher – moradora do Bairro Medianeira havia feito o exame num laboratório particular da cidade. Ela teve apenas sintomas leves. Para que o caso seja confirmado oficialmente, o exame também precisa ser LACEN.