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Motoristas formam filas após anúncio nos preços dos combustíveis

Em Sobradinho, o menor preço da gasolina comum é de R$ 7,09 o litro, e o maior é de R$ 7,21

Foto: Divulgação

O reajuste nos preços dos combustíveis, anunciado nesta quinta-feira (10) pela Petrobrás de 18,7% para a gasolina, 24,9% no diesel e 16% no gás de cozinha, atordoou os brasileiros e trouxe de volta uma prática já distante: as filas nos postos de combustíveis, que foram registradas também em Sobradinho e Arroio do Tigre, no final da tarde desta quinta-feira. Quatro postos foram consultados pela reportagem das Rádios Sobradinho AM e Jacuí FM para saber como ficou o preço do litro dos combustíveis. Um deles, manteve os preços de estoque sem reajuste. Já em outros três postos consultados, o aumento já foi repassado. Gasolina comum, o menor preço é de R$ 7,09 o litro, e o maior R$ 7,21. Gasolina aditivada R$ menor preço R$ 7,19 e o maior R$ 7,31. Um posto tem disponível a gasolina podium, vendida a R$ 9,17 o litro. Já o diesel comum é vendido com preço de R$ 6,54 e o maior R$ 6,72. O Diesel aditivado tem preço de R$ 6,59 a 6,79.  Já o gás de cozinha, é vendido em Sobradinho de R$ 120,00 a R$ 130,00 reais.

Enquanto isso, em Foz do Iguaçu, por exemplo, atravessando a Tríplice Fronteira é possível abastecer por um preço equivalente entre R$ 3,10 e R$ 3,20, o litro de gasolina, a metade do valor praticado do lado brasileiro. Já o plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (10), por 61 votos a 8, o projeto de lei que altera a política de preços da Petrobras e cria uma conta de estabilização de tarifas, além do projeto de lei complementar, que promove alterações na cobrança do ICMS nos Estados. O texto cria um sistema de bandas de preços, que limitará a variação, e uma conta federal para financiar essa ferramenta. Além disso, estabelece um auxílio de até R$ 300 mensais para motoristas autônomos de baixa renda, com custo de aproximadamente R$ 3 bilhões, destinado aos beneficiários do programa Auxílio Brasil. O projeto segue agora para a Câmara dos Deputados. A proposta é criticada pela equipe econômica.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o “pacote dos combustíveis” reduzirá em R$ 0,60 o preço do litro do diesel, o que se contrapõe com o aumento de R$ 0,90 projetado com o reajuste de 24,9% anunciado. Destes, R$ 0,27 virão dos cofres dos governos estaduais, a um custo de R$ 15 bilhões a R$ 16 bilhões, e os outros R$ 0,33 virão da União, a um custo de R$ 18 bilhões a R$ 19 bilhões. O ministro da Economia destacou que tanto governos estaduais quanto a própria União tiveram “excesso de arrecadação” recentemente. O diretor institucional do Comitê Nacional dos Secretários de Estado da Fazenda (Comsefaz), André Horta, parece não concordar plenamente com o ministro. Ele afirmou que os Estados devem ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o texto avance sem alterações. O projeto aprovado força os Estados a cobrar o ICMS sobre o litro de combustível, e não mais sobre o preço final do produto. Além disso, institui um modelo de cobrança em apenas uma fase de comercialização, e de alíquota única entre os Estados.

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