O prefeito Armando Mayerhofer respondeu as críticas e cobranças feitas pelo vereador Júlio Miguel Vieira na última sexta-feira, 31, em relação à situação do Hospital Cristo Acolhedor. Uma das questões apontadas pelo vereador foi o grande número de cláusulas que preveem sigilo no contrato do Pronto Atendimento.
Em entrevista ao programa Enfoque desta terça-feira (04), Mayerhofer disse que isso é uma obrigação prevista na LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados -, e prevê a proteção da privacidade dos pacientes. Para o prefeito, a manifestação do vereador é motivada por interesse eleitoral. Sobre o pedido de contratação de serviços do Hospital Doutor Homero, o prefeito disse que não pode contratar com esta instituição por não ter convênio com o SUS, e sugeriu que a direção do hospital deveria esclarecer porque perdeu o credenciamento pelo Sistema Único de Saúde e o IPE Saúde.
Segundo ele, a 8ª Coordenadoria Regional de Saúde informou que o Hospital Homero não apresentou a documentação necessária para reativar o convênio com o SUS. Sobre a possibilidade de intervenção no Hospital Cristo Acolhedor, Mayerhofer afirmou que o município não teria condições financeiras de manter a instituição, mas que será parceiro se isso partir do Estado. Sobre os relatos de descontentamento com o atendimento neste hospital, o prefeito disse que apenas tem a responsabilidade de cobrar pelo Pronto Atendimento que é pago pelo município. As internações pelo SUS, segundo ele, são de competência do hospital e do Estado.
