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Região se aproxima dos 400 casos de violência doméstica em 2023

De acordo com a delegada, os casos de violência doméstica chegam diariamente às delegacias e são tratados como prioridade, mesmo em regime de plantão

Foto: Vinícios Rech

Dados foram revelados em evento relativo ao Agosto Lilás/Foto: Vinícios Rech

A delegada Graciela Foresti Chagas palestrou, na tarde dessa terça-feira, 15, no Clube 25 de Julho, em Arroio do Tigre, sobre o mês de combate à violência contra as mulheres. Na oportunidade ela trouxe dados sobre a região. Na delegacia de Arroio do Tigre o número de casos de violência doméstica chega a 75 em 2023, enquanto que em Sobradinho os casos já ultrapassam os 300 no mesmo período.

De acordo com a delegada, os casos de violência doméstica chegam diariamente às delegacias e são tratados como prioridade, mesmo em regime de plantão. Dependendo das circunstâncias e das ameaças sofridas pelas mulheres uma série de medidas podem ser adotadas a partir da representação com base na Lei Maria da Penha, que vão desde o afastamento do agressor do lar até a proibição de contato com a vítima, seja de forma pessoal ou por meio de telefone e redes sociais.

Segundo ela, esse problema familiar é de ordem social, pois através desses casos derivam outras futuras vítimas de violência doméstica, filhos que observam as agressões e passam a naturalizar atos violentos podendo ingressar em outras práticas criminosas e até mesmo no consumo de drogas. De acordo com Graciela, a violência doméstica e principalmente contra as mulheres precisa de um olhar especial com o intuito de ser combatida.

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