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Rodada de reuniões sobre o preço do tabaco termina sem acordos

Onze empresas haviam confirmado presença, porém, algumas acabaram cancelando as agendas por não terem propostas que estariam de acordo ao condicionado pela comissão representativa dos fumicultores: a proposta de reajuste deve estar embasada, no mínimo, no custo de produção.
Foto: Divulgação/Afubra

Cinco empresas fumageiras foram recebidas, individualmente, na sede da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), nesta terça (14) e na manhã desta quarta-feira (15), para as reuniões de definição do preço do tabaco para a safra 2024/2025. Onze empresas haviam confirmado presença, porém, algumas acabaram cancelando as agendas por não terem propostas que estariam de acordo ao condicionado pela comissão representativa dos fumicultores: a proposta de reajuste deve estar embasada, no mínimo, no custo de produção. No tabaco tipo Virgínia, duas empresas (China Brasil e UTC) propuseram um reajuste atendendo, somente o custo de produção; a Universal Leaf ofereceu, além da variação do custo, 1,05% de reajuste pela recuperação do valor da tabela.

Já a JTI, que já havia mantido reunião em dezembro, refez sua proposta, passando para 10,50%, porém, de forma não linear. A BAT discordou do custo de produção já conciliado e acordado com a Comissão e não apresentou proposta. A Comissão apresentou sua proposta embasada na variação do custo de produção, mais um percentual de reposição da defasagem de safras anteriores, a cada uma das empresas recebidas e não firmou protocolo pois entende que a recuperação dos valores na tabela é importante pela segurança, valorização e rentabilidade do produtor. No Burley, as empresas que apresentaram proposta, atenderam ou superaram a variação do custo de produção, o que atende as expectativas da Comissão. Os representantes dos produtores de tabaco garantem que não encerraram as negociações e que esperam que as empresas fumageiras revejam suas posições e levem em consideração a importância da valorização do produtor e a manutenção sólida e sadia do sistema integrado de produção. Uma nova e última rodada está sendo organizada para o início de fevereiro.

A Universal Leaf ofereceu variação do custo de produção: 7,45% (Virgínia) e 0,66% (Burley); China Brasil: variação do custo de produção: 6,18% (Virgínia); a UTC ofereceu 8,43% (Virgínia) e 2,49% (Burley); a BAT: 10,55% (Virgínia) e 7,01% (Burley); JTI: 10,10% (Virgínia) e 5,19% (Burley); Alliance One:  8,27% (Virgínia) e 3,99% (Burley); CTA: variação do custo de produção de 8,46% (Virgínia) e 3,58% (Burley); a Philip Morris ofereceu 8,58% (Virgínia), e a Premium propôs  8,60% para o tabaco Virgínia e 0,83% para o Burley. A comissão representativa dos produtores de tabaco é formada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

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