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UFRGS divulga dados da segunda pesquisa Perfil Socioeconômico do Produtor de Tabaco da Região Sul do Brasil

Segundo o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, os resultados reafirmam a importância econômica e social do tabaco no meio rural

Foto: Divulgação

A Universidade Federal do Rio Grande do Sul, por meio do Centro de Estudos e Pesquisas em Administração (CEPA/UFRGS) divulgou o relatório com os resultados da segunda edição da pesquisa Perfil socioeconômico do produtor de tabaco da Região Sul do Brasil.

Assim como a primeira edição, realizada em 2016, o estudo foi encomendado pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e conduzido no período entre 30 de junho a 20 de julho de 2023, em 37 municípios produtores de tabaco que compõem a Região Sul do Brasil. Coordenada pelo Prof. Dr. Luiz Antonio Slongo, a pesquisa contou com o apoio do Prof. Dr. Rafael Laitano Lionello (ESPM/SP) e dos doutorandos Lucas Dorneles Britto (PPGA/UFRGS) e Nathalia Soares Brum de Mello (PPGA/UFRGS), além de técnicos da universidade.

A coleta de dados foi feita com base em entrevistas pessoais, realizadas na residência dos produtores. A população considerada para esse estudo foi composta por produtores de tabaco da Região Sul e, para efeitos de amostra, considerou-se um total de 1.145 casos, com erro amostral máximo de 2,9%. Os resultados da pesquisa apontam para uma boa condição socioeconômica dos produtores de tabaco da Região Sul do Brasil.

Segundo o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, os resultados reafirmam a importância econômica e social do tabaco no meio rural. Considerando-se todas as fontes de renda, os produtores de tabaco da Região Sul do Brasil atingem uma renda mensal total média de R$ 11.755,30. A renda per capita mensal média na população de produtores de tabaco da Região Sul é de R$ 3.935,40, enquanto a renda per capita no Brasil é de R$ 1.625,00 (IBGE, 2022).

Segundo a pesquisa, 73% dos produtores de tabaco dispõem de outras rendas, além daquela proveniente do cultivo do tabaco. Essas outras rendas provêm do cultivo de outros produtos agrícolas e de outras fontes de renda, tais como: aposentadorias, empregos fixos ou temporários, atividades autônomas, aluguéis, arrendamentos, ou rendimentos de aplicações financeiras. No Rio Grande do Sul, a pesquisa foi feita nos municípios de Arroio do Tigre, Boqueirão do Leão, Caiçara, Camaquã, Canguçu, Chuvisca, Crissiumal, Ibarama, Mata, Santa Cruz do Sul, São Francisco de Assis, São Lourenço do Sul, Vale do Sol e Venâncio Aires.

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